domingo, 1 de julho de 2012

FORJANDO A ARMADURA, Rudolf Steiner




Nego submeter-me ao medo,
Que tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro.
E não porque encobri meu medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor.
E não por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só por medo de acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros, pelo medo de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me
sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que senão poderia ser
ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de
fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.

Este poema é uma lição de auto-estima e força, deveria ser lido e ensinado todos os dias para cada um de nós a fim de que aprendamos a nos valorizarmos o suficiente para encararmos cada lição de vida como uma vitória. Medo não leva a lugar algum e precisamos lutar para vencê-lo, não importa quanto tempo isso leve!


contribuição de Evaldo Berwig

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