domingo, 26 de fevereiro de 2012

LIBERANDO O HÁBITO DE SER TRIDIMENSIONAL



LIBERANDO O HÁBITO DE SER TRIDIMENSIONAL
Por Suzanne Lie PhD
Queridos,
Nós, a expressão arcturiana de muitos dos nossos em terra, desejamos assisti-los na liberação do hábito de ser tridimensional.
Este hábito, como todos os hábitos, é um conjunto de comportamentos originados em sua mente inconsciente.
Portanto, vocês não estão conscientemente cientes dessas ações, pensamentos e emoções habituais.
Por isso vocês não conhecem a razão desses hábitos.
Para mudar um hábito vocês precisam trazê-lo da sua mente inconsciente para seu conhecimento consciente.
Assim que vocês puderem conscientemente observar seu hábito, vocês podem começar a mudá-lo.
No início vocês podem não estar cientes de que certas ações e pensamentos habituais os fazem sentirem-se infelizes.
Porém, se vocês continuarem observando quando se sentem infelizes, vocês poderão começar a seguir esse sentimento até a fonte dele.
Por exemplo, vocês podem não saber por que se sentem ansiosos por um bom tempo, mas continuem se observando.
Então em um dia vocês percebem que certo pensamento, que normalmente era inconsciente e agora é consciente, sempre os faz sentirem-se ansiosos.
Então vocês começam a mudar esse pensamento por tentar "se pegar no ato".
No começo pode levar vários dias para vocês perceberem que estão se sentindo ansiosos porque se têm permitido pensar de determinado modo.
Então, com a observação continuada, vocês percebem que estão ansiosos porque justamente tiveram esse pensamento.
Então, vocês têm a experiência da "última vez", em que vocês se pegam no AGORA de ter esse pensamento.
Mas, vocês podem mudá-lo! Isto é muito importante, pois vocês podem observar claramente como o tipo de pensamento os faz sentirem-se ansiosos.
 Depois que vocês se pegam no ato, vocês podem parar o pensamento imediatamente antes de terem-no e transmutá-lo para um pensamento de freqüência mais alta.
Finalmente vocês se curarão do pensamento com essa forma e sofrerão muito menos com ansiedade.
O melhor modo de vocês se pegarem no hábito de ser tridimensional é estar consciente de seu pensamento tridimensional.
O pensamento tridimensional é baseado no tempo, espaço, separação, limitação, sexo, emoção e ilusão.
Este tempo de pensamento cria muitas emoções receosas porque vocês estão constantemente na cronometragem do que vocês têm que fazer, até onde vocês têm que ir para fazer, as outras pessoas com quem vocês têm de lidar, todas as limitações que vocês precisam superar, as questões sociais de sexo e incontáveis ilusões.
O pensamento tridimensional reduz sua consciência e não lhes concede licença para perceberem a realidade maravilhosa que está um pouco além das suas percepções limitadas.
Trazer a fonte do seu pensamento tridimensional do seu inconsciente para o seu conhecimento consciente é o mesmo processo que o de deixar os hábitos.
 Conseqüentemente, vocês precisam "se pegar no ato" para que possam transmutar seu pensamento tridimensional na expressão superior do pensamento multidimensional.
É através do reconhecimento consciente das emoções que surgem do pensamento tridimensional que vocês podem começar o processo de liberar esse tipo de pensamento.
O pensamento tridimensional é largamente baseado no medo e muitas emoções baseadas no medo têm origem nas incontáveis limitações, perda do poder pessoal e da solidão que decorre dessa perda.
No início vocês podem não perceber que estão pensando de um modo tridimensional limitado no tempo.
Porém, vocês estão bem cientes de que vocês estão se sentindo nervosos, ansiosos, deprimidos, bravos ou tristes.
Ao invés de se perguntarem qual evento externo deu início a esse sentimento, perguntem-se qual pensamento deu início a este sentimento.
Em outras palavras, ao invés de observar as ilusões do seu mundo tridimensional para descobrir a fonte de suas emoções, observem a sua própria maneira de pensar.
Se vocês tirarem um momento para se conectar com a expressão superior do seu EU, vocês podem usar sua perspectiva supraconsciente para identificar rapidamente esse pensamento tridimensional que tem criado suas emoções desconfortáveis.
No início vocês podem esperar até que suas reações emocionais aos seus pensamentos sejam bem extremas.
Felizmente, com a prática, vocês aprenderão a identificar mais imediatamente que a fonte de seu desconforto é seu próprio pensamento tridimensional e NÃO uma fonte externa.
Deste modo vocês podem perceber que a maioria de suas emoções se origina não de sua vida física, mas do modo como vocês pensam sobre sua vida.
Com esta percepção, vocês podem começar a se pegar no ato de pensar de uma maneira limitada, temerosa, separada e/ou limitada pelo tempo.
É aqui que vocês podem começar a liberar seu hábito do pensamento tridimensional e começar a se permitir lembrar-se de seu pensamento multidimensional inato.
O pensamento multidimensional se origina não do seu cérebro inconsciente tridimensional, mas da sua mente multidimensional supraconsciente.
Enquanto que seu pensamento tridimensional é treinado para utilizar somente 3% do seu DNA e cerca de 5% do seu cérebro, o pensamento multidimensional se origina de 97% do DNA que foi desligado no passado.
 Conforme a luz superior do Centro Galáctico entra na sua Glândula Pineal e é integrada ao seu cérebro físico, os 97% do DNA são ligados e seu "pensamento com todo o cérebro" é ativado.
Com o pensamento com todo o cérebro, 95% da atividade do cérebro entram em funcionamento para originar seu Sistema de Operação Multidimensional, que é baseado no pensamento multidimensional.
Enquanto que o pensamento tridimensional é baseado na ilusão de tempo, o pensamento multidimensional é baseado no AGORA do UM.
Com as experiências continuadas do AGORA, vocês liberam o tempo.
E, com o não tempo, há o não espaço. Portanto, há o não separado.
Neste ponto vocês começam a ter "experiências no AGORA" em que vocês são UM com seu EU Multidimensional.
Nesses momentos de Unidade com o UM vocês podem perceber e experimentar dimensões superiores de realidade.
Nessas experiências de ser seu EU Multidimensional, vocês começam a entender como VOCÊS têm criado e escolhido participar de todos os aspectos da sua vida.
Conforme vocês gradualmente retornam ao hábito de ser multidimensional, vocês se lembram de como transmutar seu hábito de ser tridimensional, para a Verdade de ser seu verdadeiro EU.
A transmutação é a sua capacidade inata de mudar qualquer experiência através da elevação de sua ressonância para uma freqüência superior de realidade.
Elevar a ressonância da sua realidade é ascensão.
Conforme vocês ascenderem junto com sua amada Gaia, vocês escolherão perceber e participar progressivamente de freqüências superiores de sua realidade em ascensão.
Transmutar sua realidade quando ela está acontecendo é um ensaio para lembrarem-se de que vocês NÃO querem participar dessa realidade dessa forma - ou que vocês não querem participar dessa realidade de modo algum.
Com cada ensaio vocês identificam a realidade de que vocês não desejam participar e/ou o comportamento que vocês não desejam mais exercer.
Toda vez que vocês se pegam no ato de se comportar de certo modo ou de participar de uma realidade indesejada, vocês têm uma oportunidade de olhar para dentro de si e dizer: "Eu SOU o criador da minha realidade. Por que eu criei e/ou participo dessa realidade?"
 Pode haver razões diferentes em tempos diferentes, mas se vocês observarem que agiram ou estão agindo de uma maneira habitual e inconsciente, digam: "Eu SOU o criador da minha realidade e TODOS os padrões de ressonância são criados pela minha consciência. Minha realidade, a realidade de que Eu SOU o criador, começa com uma forma-pensamento, que eu criei por pensamentos e emoções que eu estou consciente ou inconscientemente permitindo que preencham meu coração e mente."
Esta sentença é a chave para conseguir permanecer na Nova Terra.
A Nova Terra não é um local; ela é uma freqüência.
Não é responsabilidade sua experimentá-la, é uma escolha sua.
Vocês somente podem perceber e experimentar a Nova Terra quando vocês estão ressoando a um estado de quinta dimensão e superior de consciência.
São estes estados superiores de consciência que abrem o seu Portar Interior para a Nova Terra.
Entretanto, sempre que sua consciência cai abaixo da quinta dimensão, vocês não mais ressoam a essa freqüência de realidade.
Então, vocês não mais são capazes de perceber a realidade que sempre está lá.
Por exemplo, os insetos percebem e experimentam a realidade ultravioleta.
Esta realidade está sempre ao redor de vocês e vocês podem facilmente ver os corpos tridimensionais dos insetos que são vistos e vivem nesta realidade.
Porém, sua consciência e, conseqüentemente, suas percepções não ressoam à freqüência ultravioleta do espectro de luz física.
Portanto, vocês podem ver os insetos, mas vocês não podem ver a realidade como eles a vêem.
No começo, a ascensão será semelhante à visão do inseto, nela vocês podem perceber a Nova Terra, e os outros poderiam ver seu corpo físico, mas eles não seriam capazes de ver a realidade que vocês estão vendo até a consciência deles ressoar à mesma freqüência.
Este exemplo é semelhante a um clarividente que pode ver seres de dimensões superiores ou um clariaudiente que pode ouvir vozes de dimensões superiores.
Aqueles cuja consciência ainda é somente tridimensional podem ver essas pessoas e podem pedir a elas para compartilharem a realidade que elas experimentam, mas elas mesmas não podem experimentar essa realidade.
Felizmente, tal como sua consciência se expande, expandem-se suas percepções.

Tradução: SINTESE
 Contribuição Cris Kauer

sábado, 25 de fevereiro de 2012

GAROTA PRODÍGIO DESCOBRE CURA PARA O CÂNCER


Garota descobre cura para o câncer
Uma estudante de 17 anos da Monta Vista High School recebeu uma bolsa de US$ 100 mil por ter descoberto a cura do câncer. A informação do site Daily Mail. A jovem se chama Angela Zhang e foi premiada porque ganhou o Siemens Competition Math, Science & Technology com um projeto que consiste na utilização de nanopartículas para identificar as células cancerígenas, que podem ser enviadas ao centro dos tumores quando combinadas com uma droga à base de salinomicina. Desta forma, com o auxílio de uma ressonância magnética será possível que os médicos descubram exatamente onde se formarão os tumores. Por meio de uma luz infravermelha, as nanopartículas são “derretidas” e liberam o medicamento que eliminará as células cancerígenas de dentro para fora. Quando testada em ratos, a tecnologia acabou quase que completamente com os tumores. Angela trabalha no projeto desde os 15 anos.

          
O que você estava fazendo quando tinha 17 anos? Jogando videogame? Matando aula? Fumando escondido?
 A menos que você tenha respondido “curando o câncer”, prepare-se para se sentir um fracassado em comparação com Angela Zhang. A garota da Califórnia – nos seus impressionantes 17 anos de idade – acaba de ganhar 100.000 dólares (cerca de 180 mil reais) no Grande Prêmio de Matemática, Ciência e Tecnologia do Concurso da Siemens com o projeto “Design da liberação de drogas guiada por imagem e controlada fototermicamente através de um nanosistema multifuntional para o tratamento de células-tronco cancerosas”.
 É ainda mais impressionante quando você entende o que esse título realmente significa: basicamente, Angela criou uma nanopartícula que mata células cancerosas.Ela disse que a partícula melhora os tratamentos atuais contra o câncer porque oferece uma maneira de entregar a droga diretamente nas células tumorais, sem afetar as células saudáveis ao redor delas. A partícula também é capaz de liberar uma droga quando ativada por um laser.
 Sua criação está sendo anunciada como um “canivete suíço no tratamento do câncer”, porque tem muitos usos potenciais diferentes.
 Como é frequentemente o caso com esses tipos de inovações, ainda está muitos anos longe de ser usada em pacientes reais, mas ainda é um grande feito, especialmente para uma adolescente.
 A vitória de Angela não veio sem dedicação. Ela trabalhou nestas nanopartículas desde 2009 e passou mais de 1.000 horas no projeto. Sua pesquisa foi estimulada pela morte de seu avô e bisavô, ambos de câncer. Tudo o que a garota pudesse fazer para impedir a doença de matar mais pessoas, ela queria fazer. E parece que conseguiu.


http://www.euviali.com/curiosidades/garota-de-17-anos-descobre-cura-para-cancer/
Colaboração Ondina Balzano

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

UMA NOVA ERA GLACIAL A PARTIR DE 2014



Cientistas russos anunciam 

o inicio de Nova Era Glacial a partir de 2014
Os cientistas russos apresentam a sua versão do fim do mundo. Segundo a sua opinião, daqui a dois anos a Terra começará a esfriar bruscamente. A nova era glacial durará ao menos dois séculos e literalmente congelará o mundo.



O diretor do Setor das Investigações Cósmicas do Observatório de Pulkovo da Academia de Ciências da Rússia, Doutor em Ciências Habibullo Abdusamatov declara que o planeta já começou a esfriar. Estudando a periodicidade das alterações da atividade solar, é possível predizer os futuros aquecimentos e esfriamentos globais. “Conforme os nossos dados, a temperatura começará a decrescer estavelmente a partir do ano 2014. O pico do frio será em 2055, ou 11 anos antes ou depois desta data”, afirma o cientista.

“O esfriamento fará que as superfícies cobertas pelas culturas agrícolas diminuam significativamente. Além dos problemas com a alimentação será muito mais difícil organizar escavações de petróleo e gás nas latitudes nortenhas. Problemas de aquecimento fornecido à população também vão se agravar. O esfriamento será sentido em muitos países, quase em todos, mas pricipalmente ao norte”, adverte Habibullo Abdusamatov.

O esfriamento duradouro prognosticado poderá ser já a quinta menor era do gelo nos últimos nove séulos. Os fenômenos climáticos parecidos foram registados nos séculos XIII, XV, XVII e XIX.“Como acontece frequentemente, no início diz-se que tudo isso é ridículo, não é ciência nenhuma, não pode ser verdade, depois encontra-se alguma coisa nisso e, finalmente, diz-se que nós sabemos isso desde sempre. A teoria sobre o esfriamento está sendo reconhecida por todo o mundo”, conclui o cientista



participação de Karin Klapper

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ATRIBUIÇÃO DOS ARCANJOS PRINCIPAIS


OS SELOS DOS 7 ARCANJOS PRINCIPAIS




Estes sete Arcanjos ou Vibrações/Consciência das dimensões Unificadas do Pai, pela intermediação de suas radiações e efusões, canalizadas a partir da Fonte, têm como objetivo:

- Informar sobre a expressão da nova manifestação em conscientização;
- Organizar e vitalizar estes novos cenários;
- Auxiliar as consciências de um dado plano a transladar-se para um outro plano.


Estes Arcanjos são ditos “principais” porque eles intervêm mais particularmente durante toda translação dimensional.

Eles estão nos acompanhando especificamente nesta fase.

Durante o estágio Arcanjo que realizamos durante o mês de maio passado, nos foram comunicadas certas chaves de contato vibratório que facilitariam a aproximação com cada um dos Arcanjos principais, a recepção de suas irradiações e a integração de suas especificidades.


Anael nos pediu para divulgar amplamente uma destas chaves: os Selos dos Arcanjos.

Os Selos dos Arcanjos são as matrizes de forma, inscritas no éter, que precedem à irradiação.

Eles instalam a forma vibratória propícia ao contato consciente com os Arcanjos. Ou seja, eles permitem “tirar os cadeados” das portas de acesso aos Multi Universos Do Pai.


Na prática:

- Convém desenhar o Selo com uma tinta azul ou violeta respeitando as proporções indicadas. O texto explicativo lhes ajudará para respeitar as proporções, o que é fundamental.

- Depois vocês podem aplicar o Selo, a face do desenho contra um cristal de rocha de qualquer natureza e meditar segurando o cristal na mão dominante.

- Vocês podem também aplicar este Selo diretamente num centro energético.

- Utilizem-nos também e sobre tudo em função daquilo que pode ser revelador de laços individuais com este ou aquele Arcanjo. Sigam as suas intuições, suas sensações, as sincronicidades colocadas em seu caminho por estes Arcanjos para estas práticas.

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O SELO DE MIGUEL:


Luz-Luz contra a Sombra: Mikael anuncia Cristo em Si e desconstrói os esquemas vencidos de vida no seio das consciências dissociadas.


Como desenhar este Selo :
O triângulo verde, ponta para baixo é equilátero. Os pequenos círculos a cada ponta do triângulo têm como diâmetro 1/10 do comprimento de um lado do triângulo. A cruz situa-se no centro do triângulo. O traço vertical (em amarelo) corresponde à metade de um lado do triângulo verde. O traço horizontal da cruz é um quarto do lado do triângulo verde.

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O SELO DE METATRON :


Príncipe dos Arcanjos, Organizador e Agenciador da Forma, Efusor e Construtor da nova dimensão de vida, sua radiação é a última a começar a trabalhar. De fato, estando o mais próximo do Pai, ele só pode impulsionar a sua função durante a última etapa de transformação.


Como desenhar este Selo:
Desenhar uma estrela de seis braços. Para obter uma estrela de seis braços, traçar um círculo, pegar o raio e projetá-lo no perímetro do círculo seis vezes; a seguir, ligar o ponto com duas linhas. Os dois triângulos que formam a estrela são verdes. Os traços que saem da estrela são amarelos e os traços perpendiculares a eles são vermelhos (traços pequenos). O traço amarelo corresponde à metade de um dos lados de um dos triângulos que compõem a estrela. O traçinho vermelho é a metade do traço amarelo ou a um quarto do lado do triângulo verde. Os traços compridos (amarelos) estão no alinhamento da bissetriz do ângulo do triângulo correspondente.

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O SELO DE JOFIEL

Revelação/Conscientização da Luz : Jophiel é o Arcanjo da Luz e do Conhecimento. Sua função é de desvelar os planos dimensionais. Ele permite a conexão consciente com o Anjo da Guarda e com a Fonte.


Como desenhar este Selo:
Traçar um círculo de raio 1/1 (o círculo é azul e o raio materializado é vermelho). Fazer um ponto no centro. Os traços verticais das flechas correspondem ao raio do círculo. Eles dividem o círculo em quatro partes iguais. A volta (em amarelo) é perpendicular ao traço vertical e mede meio raio. Os triângulos eqüiláteros são verdes e ligados ao traço pequeno pelo meio de sua base. Os lados dos triângulos correspondem a um quinto do raio do círculo.

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SELO DE RAFAEL

Reparação : é o Arcanjo da cura das memórias.


Como traçar este Selo:
Desenhar um triângulo eqüilátero com a ponta virada para cima. Traçar uma cruz em cada ponta do triângulo. O traço maior da cruz, em vermelho, está no alinhamento da bissetriz de cada ângulo do triângulo. Ela mede 1/3 do lado do triângulo. O traço menor é amarelo e perpendicular e mede a metade do traço grande ou 1/6 do lado do triângulo.

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SELO DE GABRIEL


Anuncia/Comunica a Vontade do Pai: mensageiro, Gabriel prepara o coração dos humanos para viver o Coração enquanto fundação da nova dimensão que está por vir. Seu embaixador privilegiado é o Venerado Ram.


Como traçar o Selo:
Traçar dois triângulos eqüiláteros idênticos superpostos, um com a cabeça para cima, o outro com a cabeça para baixo. Obtem-se assim um losango. Os semicírculos se situam na prolongação das bissetrizes dos ângulos do losango. Os raios dos semicírculos correspondem a um décimo do lado do triângulo. Os triângulos são verdes e os semicírculos vermelhos.

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O SELO DE ANAEL

Atração/Religação ao Amor : Anael é o embaixador do Conchavo e coordena o obra do Pai. O mais próximo na compreensão dos mecanismos da terceira dimensão dissociada humana, ele obra nos relacionamentos em todos os sentidos do termo.


Como desenhar o Selo:
Desenhar um traço vertical. A partir da extremidade inferior, desenhar um traço horizontal, perpendicular ao anterior, para a direita e do mesmo comprimento. No final deste traço horizontal, traçar um segmento a 45 graus descendente e que vai re-encontrar o prolongamento do primeiro traço vertical. Terminar por um novo traço vertical, sempre do mesmo comprimento que o primeiro e no seu prolongamento. Os pequenos círculos têm o seu centro alinhado na bissetriz do ângulo no qual eles são traçados. Seu diâmetro representa um quinto do comprimento do traço verde. As bolinhas são amarelas os traços são verdes menos o terceiro traço (o do ângulo de 45 graus) que é vermelho.

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O SELO DE URIEL


Volta à Unidade : Uriel intervém justo antes de Metatron. Enquanto Regente da esfera magnética e elétrica dos sistemas solares, ele permite a inversão e a rotação das polaridades de todas as consciências de um plano dimensional no final de sua manifestação. Sua Presença é precedida pelo anúncio feito por Maria.


Como desenhar este Selo :
Desenhar dois semicírculos tangentes, um aberto para cima e o outro aberto para baixo. Seu diâmetro corresponde ao traço de referência em verde. Os pequenos círculos são colocados em cada extremidade do semicírculo superior, o centro no prolongamento da vertical. Seu diâmetro corresponde a 1/5 do diâmetro do semicírculo. Os triângulos equiláteros são colocados em cada extremidades do semicírculo inferior, o meio da base no prolongamento da vertical e com um comprimento do lado idêntico ao diâmetro dos pequenos círculos, isto é, 1/5 do diâmetro do semicírculo.


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Fonte: http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=341

Tradução para o Português: Nicole Contrain

 postado por Zulma Peixinho (www.portaldosanjos.ning.com/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A NATUREZA DOS ELEMENTOS E OS ELEMENTOS DA NATUREZA


A NATUREZA DOS ELEMENTOS E OS ELEMENTOS DA NATUREZA

ENQUANTO A TRADIÇÃO GREGA NOS ENSINA QUE SÃO QUATRO OS ELEMENTOS: ÁGUA, FOGO, TERRA E AR,
OS CHINESES AFIRMAM QUE ESTES SÃO CINCO:MADEIRA, FOGO, TERRA, METAL E ÁGUA.
AFINAL, QUEM TEM RAZÃO, OCIDENTE OU ORIENTE?

  (Dr. Paulo Urban é médico psiquiatra e Psicoterapeuta do Encantamento)

Saber quem tem razão quanto ao número de elementos que compõem a natureza é tarefa sem sentido. Quanto ao que eles representam, entretanto, parece haver uma aproximação de conceitos entre gregos e chineses. Os elementos são a essência das forças existentes na natureza, forças estas que interagem entre si, regendo por meio de suas variadas combinações todos os fenômenos da vida, em escala tanto primária quanto complexa.
Os antigos gregos identificaram quatro elementos primordiais, que se contrastavam dois a dois: água e fogo, ar e terra. Cada um deles, entretanto, era dedução óbvia da combinação de duas qualidades distintas, espécie de essência por detrás da essência que, misturadas, geravam as manifestações elementares. Assim, da mesma forma que a água era fruto da combinação do frio com a umidade, o fogo seria resultado da interação entre o quente e o seco; já o ar, traria em si a reunião de outras duas qualidades, quente e úmido, distinguindo-se assim da terra que, embora sendo seca, preferiu ser fria.

Os quatro elementos do mundo Ocidental: Terra, Água, Ar e Fogo

Os quatro elementos do mundo Ocidental: Terra, Água, Ar e Fogo

Indo além, os primeiros filósofos gregos, nomeados pré-socráticos, indagavam-se sobre aquilo que pudesse haver por detrás destas qualidades primevas que explicasse as diferentes manifestações da natureza e pudesse solucionar o sempiterno mistério da vida. Os gregos perscrutavam a physis (a natureza) no intuito de alcançar a origem do Cosmos. Para Tales de Mileto (séc. VI a.C.), por exemplo, a vida provinha da água (e muitos cientistas assim o crêem em nossos tempos); Anaximandro, seu discípulo, imaginou o apeiron (o ilimitado) como fonte primordial da natureza, e Anaxímenes (séc.V a.C.), o terceiro grande nome da Escola de Mileto, dizia ser o pneuma, isto é, o ar, a causa primeira por detrás de toda existência. Já o mestre Pitágoras (580-489 a.C.), primeiro dos pré-socráticos a intitular-se filósofo, fazendo-o entretanto na acepção literal do termo, já que não se julgava sábio mas declarava-se com afinidade pela sabedoria, acreditava ser o fogo o elemento sutil a alimentar todo o Universo (e não estava errado, já que as estrelas todas, além do Sol que nos mantém, são naturalmente fogo). Por detrás de sua “mônada” ou princípio estrutural e organizador da vida, estaria o fogo interior ou invisível, substância etérea, distinta do fogo comum que nossos sentidos percebem queimar, a servir de fonte de energia do Universo.

copyright AMORC
Empédocles de Agrigento (copyright - AMORC)

Até então os elementos eram tidos apenas isoladamente como agentes primordiais da vida. Quem primeiro os relacionou em seu conjunto a todas as manifestações da natureza foi Empédocles (492-435 a.C.). O sábio defendia entusiasticamente sua doutrina cosmogônica considerando os elementos como rhizomata, isto é, raízes permanentes da vida. Misturando-se entre si em diferentes proporções, produziriam todas as coisas temporais. Os quatro elementos seriam, portanto, forças perenes a sustentar todas as condições mutáveis e passageiras. Anaxágoras de Clazômena (500-428 a.C.) assimilou esta doutrina, mas, aprofundando-se nela, chegou ao conceito de homeomerias, para ele substâncias primárias infinitas em número e em qualidades, descritas como partículas infinitesimais de matéria. Homogêneas e invisíveis, as homeomerias, a despeito de sua exigüidade, seriam responsáveis por tudo aquilo que podemos ver, capazes que são de se aglutinar em coacervados para formar todas as coisas, desde as mais simples às mais complexas. Neste raciocínio, todas as coisas existentes trariam potencialmente, em sua essência, todas as possibilidades de desdobramento e combinações permitidas às homeomerias, de modo que uma simples lasca de madeira, intrinsecamente, teria um pouco de tudo aquilo que há no Universo. Apresentar-se-ia como madeira porque as homeomerias deste material estariam nela mais concentradas do que todas as demais. Talvez tenha sido Anaxágoras o primeiro homem a imaginar algo próximo do conceito de fractais. Sua concepção holográfica do mundo intriga até hoje os cientistas da mecânica quântica. Que escritor de ficção científica ele não daria! Mas isto é assunto para outra matéria.

Os quatro humores hipocráticos

Os quatro humores hipocráticos

Fato concreto é que a teoria dos quatro elementos influiu sobremaneira sobre o pensamento médico de Hipócrates (460-370 a.C.), que associou a cada um deles um temperamento, classificando a partir daí os indivíduos. Afinal, as qualidades primevas não poderiam deixar de estar presentes também na alma humana, decretando traços de nosso comportamento, e da mesma forma relacionadas a toda uma série de doenças próprias de cada um dos quatro tipos de caráter assim determinados. Segundo o pai da medicina, o sangue era quente; a fleuma, fria; a bile negra, úmida; e bile amarela, seca. Isto distinguia quatro tipos de indivíduos: sangüíneos, fleumáticos, melancólicos e coléricos. Hipócrates propunha tratar o estado fleumático ou de deficiência (frio) excessiva pela estimulação (massagens) e administração de alimentos ou remédios quentes, bem como para os estados febris (quente) preconizava o resfriamento corporal, por meio de banhos ou bebidas.
Mas enxergar a dicotomia inerente a todos os fenômenos naturais não era privilégio da medicina hipocrática. No Oriente, possivelmente alguns milhares de anos antes da Antigüidade clássica, encontramos exatamente o mesmo princípio de dualidade existente por detrás de todos os seres, animados ou inanimados. Estamos falando de yin e yang, forças de naturezas completamente opostas mas paradoxalmente complementares entre si, conforme o expressa o taoísmo, concepção religiosa e cosmogônica dos chineses que repercutiu por toda a vida prática desta milenar cultura, influenciando obviamente o pensamento médico oriental.
Yin & Yang: polaridades do Tao
Yin & Yang: polaridades do Tao

Assim como os filósofos pré-socráticos, os chineses se perguntavam acerca da essência última do Universo, e há tempos já haviam batizado de Chi a energia vital onipresente e eterna. Os japoneses a denominam Ki, os hindus a chamam de Prana, os egípcios da Antigüidade a representavam em seus hieróglifos pela cruz ansata, ou Ankh, a significar o “sopro de vida”, e o grego Aristóteles discorreu amplamente sobre tal instância primordial em sua Metafísica, colocando-a em seu complexo conceito de “substância”.
Embora se atribua ao sábio Lao-Tse, (séc. VI a.C.) a base filosófica do taoísmo, escrita que está nos 81 aforismos de seu poema sagrado intitulado Tao Te King (traduzível por “Caminho de Sabedoria”), milhares de anos antes dele o pensamento chinês já admitia uma energia única a permear todas as coisas do Universo. Huang Ti, o Imperador Amarelo, personagem ao mesmo tempo real e lendário que teria vivido e governado a China por volta de 2700 a.C. já expressava este conceito em seu famoso Tratado de Medicina Interna, conhecido por Nei Ching Su Wen. As doenças todas seriam nada mais que conseqüência da falta de harmonia ou do desequilíbrio entre yang, o quente, e yin, o frio. Também seriam resultado de condições debilitantes causadas quer por excesso quer por deficiência de Chi, conforme sua instabilidade, devido ao predomínio acentuado de uma destas polaridades sobre a outra.
O Cosmos inteiro, segundo a concepção taoísta, estaria exercitando uma eterna dança harmônica e cíclica, resultado da perfeita interação dinâmica destas duas forças. O lado claro das montanhas, parte sul, que recebe o Sol, os chineses denominaram yang, cuja tradução aproximada seria “estandartes tremulando sob o Sol”; ao lado norte e sombrio das cordilheiras, deram o nome yin, cujo sentido mais próximo nos dá a idéia de “sombras, repouso ou tranqüilidade”. Yang é, assim, o princípio masculino que se contrasta ao feminino yin; é atividade e movimento em oposição à passividade e ao repouso. Enquanto yang se exterioriza, yin se compenetra. Yang é extrovertido e consciente; yin, além de inconsciente, é a própria introversão.
Curiosamente, Empédocles, do outro lado do mundo chegou a dizer praticamente a mesma coisa quando afirmou que duas forças antagônicas, Amor e Luta, eram os princípios ativos existentes por detrás dos quatro elementos, e que de sua interação dependia o equilíbrio do Cosmos. Amor unia os elementos, conquanto a Luta os separava. Deste jogo permanente de forças, tudo se cria e se transforma.

A criatividade chinesa associou ainda números a estas duas naturezas; yang, por ser ativo, símbolo do Céu, criador em sua natureza, é quem começa o jogo da vida; por isso recebe o número 1. Yin, que infalivelmente responde ao chamado de yang com sua receptividade; representa a Mãe-Terra, e recebe o número 2 a expressar a dualidade presente nos números pares. Daí por diante, yang será sempre ímpar; yin, par. Se representarmos a base estrutural da vida pelo primeiro ciclo de números naturais, teremos então yang como a soma dos ímpares 1+3+5+7+9 = 25. Este é o número do Céu. Yin, de mesma forma, será o montante dos pares: 2+4+6+8+10 = 30, o número da Terra. Para que o Universo permaneça fechado em si mesmo e, portanto, perfeito, sem começo nem fim, a diferença entre Céu e Terra deve ser preenchida. Intuíram então os chineses que seriam cinco os elementos a cumprir esse papel, capazes de entregar a Terra o Universo inteiro em suas mãos, dinamicamente equilibrado. Reciprocamente, é por meio deles que nos reportamos ao Céu (30-25 = 5). E foram batizados de madeira, fogo, terra, metal e água.

Ilustração de Mário Diniz
Ilustração de Mário Diniz

Guardadas as diferenças entre as duas concepções, a grega e a taoísta, o que de semelhante há entre elas é que tanto Ocidente quanto Oriente valem-se dos elementos quando querem representar o todo integrado em que se traduz a natureza. Se os cinco elementos dos chineses permitem a ligação entre o Céu e a Terra (o divino e o humano), os gregos, por sua vez se inspiraram nas quatro estações climáticas como forma de expressar a perfeição divina, já que o conjunto de seus quatro elementos nos confere a sensação de algo completo, cujo transcorrer é cíclico, permitindo-nos a cada ano observar o Cosmos desfilando à nossa volta. Sejam quatro ou cinco os elementos concebidos, o principal está em sua função, que é a mesma para estas diferentes tradições. Eles resgatam uma verdade que paira acima dos limites entre Ocidente e Oriente, já que não nos deixa esquecer de que o Cosmos, além de íntegro e perfeito, permite-nos a transcendência, a relação com instâncias que se situam além de nossa consciência, da mera condição humana. Ademais, nem Hipócrates nem os chineses em sua milenar medicina deixaram de frisar: os elementos estão também dentro de nós, pois somos nós a natureza, e nosso comportamento pode ser classificado conforme suas qualidades intrínsecas.

Também para os chineses era evidente a relação entre as estações e os elementos, ainda que o problema fosse fazer caber 5 elementos em 4 estações. Bem, a sabedoria oriental logo encontrou uma simples e perfeita solução para o dilema, e ainda associou a cada um dos elementos um órgão e uma víscera, um animal, uma cor, um sabor, uma nota musical, um temperamento etc.., assinalando assim que tudo na natureza encontra-se intrinsecamente entrelaçado. Isto é, cada uma das partes do Universo reflete o todo absoluto. Em suma, apenas outra forma de se dizer a mesma verdade a que chegara Anaxágoras com seu conceito de homeomerias.

Por analogia, maneira particularmente oriental de se observar os fenômenos da natureza, a madeira foi associada à primavera, período em que a energia Chi é ascendente, já que as árvores e as plantas brotam e crescem facilmente nesta estação. Na prática médica, madeira corresponde ao fígado e à vesícula biliar. Ao fogo relacionaram o calor do verão, quando a energia cósmica é predominantemente yang. Este elemento liga-se ao coração e ao intestino delgado. O outono foi associado ao metal; nele, Chi está em sentido descendente, por isso os frutos caem e são colhidos. Em nós, metal encontra-se nos pulmões e intestino grosso, já que a função básica do primeiro é recolher o Chi pela respiração para que o intestino despreze seu excesso pelas excreções. Ao inverno relacionaram o elemento água, fortemente ligado aos rins e à bexiga, órgãos que retêm os líquidos corporais. Água é elemento passivo, receptáculo de reservas e fonte de energia ancestral; e Tales de Mileto mais uma vez ficaria contente em saber disso, pois a água para os chineses é o elemento mais antigo, aquele que “entrega” o Chi a todo o restante do sistema. Bem, e o elemento terra, onde fica? Ora, os chineses perceberam que o final das estações, precisamente os últimos 18 dias de cada uma delas, está marcado por uma época de transição, de passagem de Chi para a estação seguinte. A estes períodos incaracterísticos, quando por vezes traços de todas as estações se mostram presentes num único dia, os taoístas relacionaram o elemento terra, de onde vem a nossa força, alicerce de toda a vida. Chi nestes períodos se recolhe e se fortalece antes de estar pronto para alimentar o próximo elemento. Terra seria, portanto, o elemento que sustenta e abriga todos os demais, razão pela qual foi associado ao estômago e ao sistema baço-pâncreas, órgãos relacionados à proteção do sangue, ao controle do tônus corporal, bem como aos processos digestivos e de nutrição.

Muito originais, os orientais ainda estabeleceram uma relação cíclica perene de geração e dominação entre os elementos. O “Ciclo de Geração”, também denominado ciclo “Mãe-Filho”, atesta que os elementos geram-se uns aos outros, de modo que sua interdependência é constante. Madeira, por exemplo, é mãe de fogo, já que lhe serve de alimento. Dessa queima, produz-se cinzas, isto é, terra, filha portanto do fogo. Terra, por sua vez, gera em seu seio o metal, os minérios todos que, por se liquefazerem dão origem à água, elemento filho de metal e ao mesmo tempo mãe de madeira, posto que água faz crescer a vegetação. Isto garante a mutabilidade da vida e o eterno retorno da energia primordial à sua origem, quando então se reinicia todo o ciclo.
Cinco Elementos.0.3

Outra relação que se estabelece entre os elementos é o “Ciclo de Dominação”, igualmente fechado e perfeito em si mesmo. Água domina o fogo, pois tem o poder de apagá-lo; este domina o metal, pois pode fundi-lo; metal domina a madeira, por ser mais forte e mais denso que ela; madeira controla a terra, já que tem o poder de retirar dela seus nutrientes todos; e terra controla a água, já que dela absorve sua umidade. Destarte, o ciclo volta ao seu começo. Estes dois ciclos, de geração e de domínio, permitem aos chineses tecer infinitas relações entre os órgãos e as vísceras de nosso corpo, sempre dentro de uma relatividade das partes com o todo. A teoria dos cinco elementos constitui-se numa das mais interessantes formas de pensamento da medicina oriental, assunto este que também nos levaria a uma outra matéria em que possamos melhor discuti-lo.
Finalizando, se são quatro ou cinco elementos a compor toda a natureza, pouco importa… o fundamental continua sendo o inexpugnável e doce mistério da vida, ao menos em parte, por ocidentais e orientais, em conjunto decifrado!

Texto de Paulo Urban, publicado na Revista Planeta, edição 335, agosto/2000
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