terça-feira, 13 de setembro de 2011

MARILYN MONROE não se suicidou! (início)




    Entrevista com o Além


   Marilyn foi vítima de um descuido, de uma confusão: não se suicidou


Caminhávamos, alguns amigos, admirando a paisagem do Wilshire Boulevard, em Hollywood, quando fizemos parada, ante a serenidade do “Memoriam Park Cemetery”, entre o nosso caminho e os jardins de Glendon Avenue.


A formosa mansão dos mortos mostrava grande movimentação de Espíritos libertos da experiência física, e entramos.


Tudo, no interior, tranquilidade e alegria.


Os túmulos simples pareciam monumentos erguidos à paz, induzindo à oração.


Entre as árvores que a primavera pintara de verde novo, numerosas entidades iam e vinham, muitas delas escoradas umas nas outras, à feição de convalescentes, sustentadas por enfermeiros em pátio de hospital agradável e extenso.


Numa esquina que se alteava com o terreno, duas laranjeiras ornamentais guardavam o acesso para o interior de pequena construção que hospeda as cinzas de muitas personalidades que demandaram o Além, sob o apreço do mundo.  A um canto, li a inscrição: “Marilyn Monroe – 1926-1962.”  Surpreendido, perguntei a Clinton, um dos amigos que nos acompanhavam:


- Estão aqui os restos de Marilyn, a estrela do cinema, cuja história chegou até mesmo ao conhecimento de nós outros, os desencarnados de longo tempo no Mundo Espiritual?


- Sim – respondeu ele, e acentuou com expressão significativa: - não se detenha, porém, a tatear-lhe a legenda mortuária...Ela está viva e você pode encontrá-la, aqui e agora...


- Como?


O amigo indicou frondoso olmo chinês, cuja galharia compõe esmeraldino refúgio no largo recinto, e falou:


- Ei-la que descansa, decerto em visita de reconforto e reminiscência...


A poucos passos de nós, uma jovem desencarnada, mas ainda evidentemente enferma, repousava a cabeça loura no colo de simpática senhora que a tutelava.  Marilyn Monroe, pois era ela, exibia a face desfigurada e os olhos tristes.  Informados de que nos seria lícito abordá-la, para alguns momentos de conversa, aproximamo-nos, respeitosos.


Clinton fez a apresentação e aduzi:


- Sou um amigo do Brasil que deseja ouvi-la.


- Um brasileiro a procurar-me, depois da morte?


- Sim, e porque não? – acrescentei – a sua experiência pessoal interessa a milhões de pessoas no mundo inteiro...


E o diálogo prosseguiu:


- Uma experiência fracassada...


- Uma lição talvez.


- Em que lhe poderia ser útil?


- A sua vida influenciou muitas vidas e estimaríamos receber ainda que fosse um pequeno recado de sua parte para aqueles que lhe admiram os filmes e que lhe recordam no mundo a presença marcante ...


- Quem gostaria de acolher um grito de dor?


-  A dor instrui...


(segue)

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