sábado, 28 de maio de 2011

OS MEDOS NOSSOS DE CADA DIA...

Os Medos Nossos de Cada Dia
Mesmo antes dos diagnósticos sobre a mente surgirem, é fácil detectar que a humanidade de hoje, vive povoada de medos, transtornos quase sempre materializado nas formas de ansiedade, fobias, depressão e hipocondria.
Quase todas as pessoas são infelicitadas por medos, que vão desde os mais simples abalos até temores enormes de sair de casa, de se divertir, de ser atacado por um louco, de ver o sol e a lua, de perder o emprego, de passar fome, medo de bruxa, de bichos, de chuva, vento, relâmpago e trovão, de rejeição e solidão, medo de envelhecer e de morrer, entre outros.
Estudos sobre o comportamento como o livro “Mentes com Medo – Da Compreensão à Superação”, da psiquiatra Ana Beatriz B.Silva, nos levam a compreender melhor por que sentimos tanto medo e como devemos superar essa chaga que ameaça nosso equilíbrio emocional. A autora mostra que o medo é um sentimento universal, é uma emoção primária e inata ao ser humano, necessária à proteção e perpetuação da espécie.
Dividindo o medo em Transtorno do Pânico, que faz a pessoa suar frio pensando que vai ter um ataque cardíaco, não vai conseguir controlar sua vida ou vai morrer; em Transtorno de Ansiedade Social, que se traduz como timidez patológica; em  Transtorno Obsessivo Compulsivo, representado pelas inúmeras manias e medos infundados; em  Transtorno do Estresse Pós-Traumático, que invade a pessoa que sofreu um acidente, uma agressão, assalto, sequestro, etc., e finalmente em Transtorno da Ansiedade Generalizada, que é a preocupação excessiva com as responsabilidades triviais da vida e as tarefas cotidianas, o medo de não dar conta do fardo que abraçou ou de se sentir inadequado.
No livro de Ana Beatriz, a autora oferece uma série de alternativas psicoterapêuticas para nos livrarmos do medo e da preocupação excessiva, com a sugestão de que possamos graduar a ansiedade, pois no nível certo ela é positiva. De minha parte, entendo que viver é encarar novidades, riscos, erros e acertos, prazeres e tristezas, por isso é necessário transformar os medos na atitude mágica de se reinventar para driblar o sofrimento e ser feliz. 

  por: Fátima Araújo em Acalanto

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